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Prisão preventiva de Bolsonaro volta a ser discutida após novos relatórios da PF
Por Rádio JB
Publicado em 22/08/2025 11:10 • Atualizado 22/08/2025 11:13
BRASIL
Foto: PR Divulgação

A possibilidade de o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ter sua prisão domiciliar convertida em preventiva voltou a ganhar força nesta sexta-feira (22), após a divulgação de novos relatórios da Polícia Federal (PF). Segundo análise da jornalista Mônica Bergamo, da BandNews FM, o tema deve dominar a agenda política do dia, mobilizando governo, oposição e a própria defesa do ex-mandatário.

Nos bastidores de Brasília, a principal dúvida é se o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável pelos processos que investigam Bolsonaro, deve endurecer as medidas cautelares ou aguardar o julgamento marcado para o início de setembro.

De acordo com a análise, a PF sustenta que Bolsonaro descumpriu determinações judiciais, o que poderia justificar sua transferência para uma unidade prisional, como o Complexo da Papuda, em Brasília, ou para uma cela especial da própria Polícia Federal. O ex-presidente é acusado de manter articulações políticas e de comunicação mesmo após a imposição da prisão domiciliar, incluindo o envio de mensagens a redes sociais com críticas ao Judiciário.

 

Essas movimentações, segundo a PF, configurariam risco à ordem pública. Ainda assim, há divergências dentro da comunidade jurídica. Parte dos advogados argumenta que Bolsonaro, já sob custódia domiciliar e sem acesso direto a celulares, não representaria ameaça imediata que justificasse a prisão preventiva.

 

 

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