O chefe global de Assuntos Corporativos do Swift, Hayden Allan, afirmou que a entidade não está sujeita a sanções impostas unilateralmente por países, como uma eventual suspensão do Brasil determinada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A declaração foi feita nesta quinta-feira (12), durante reunião em Brasília com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan. O encontro ocorreu em meio a temores de novas sanções financeiras ao Brasil, diante da aproximação do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no processo que investiga suposta tentativa de golpe de Estado.

Uma das hipóteses levantadas seria a exclusão do país do Swift, medida já adotada contra a Rússia após a invasão à Ucrânia. Em publicação nas redes sociais, Durigan relatou que Allan esclareceu que, por ser sediado na Bélgica, o Swift segue o marco legal europeu e “não está sujeito a sanções arbitrárias de países específicos”.