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Por que Alexandre de Moraes não teme ameaças de sanções
Por Rádio JB
Publicado em 12/07/2025 21:56 • Atualizado 12/07/2025 22:35
BRASIL
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Apesar das recentes ameaças de sanções por parte de setores políticos e da base bolsonarista, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, tem demonstrado tranquilidade e segurança no exercício de suas funções. Segundo fontes próximas ao magistrado, há uma série de fatores que explicam por que ele não está preocupado com possíveis retaliações — sejam elas internas, externas ou mesmo no campo simbólico.

O principal motivo é a sólida posição institucional que Moraes ocupa. Como integrante da mais alta Corte do país, ele goza de prerrogativas constitucionais que asseguram independência funcional e proteção contra pressões políticas. Além disso, Moraes tem atuado em consonância com o plenário do Supremo, o que lhe garante respaldo de colegas e evita um isolamento que poderia fragilizá-lo.

Outro fator relevante é o apoio internacional que o Brasil tem recebido de entidades jurídicas e democráticas ao redor do mundo. Diversas organizações multilaterais, como a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e entidades ligadas à ONU, têm se posicionado contra ataques ao Judiciário brasileiro, reforçando a importância da manutenção do Estado de Direito. Moraes, nesse contexto, é visto por muitos observadores externos como um defensor da ordem constitucional diante de ameaças autoritárias.

No campo interno, apesar das críticas da oposição, o ministro mantém interlocução constante com lideranças do Congresso e do Executivo, o que indica que não há consenso político para a imposição de sanções efetivas contra ele. Juridicamente, também não há mecanismos legais claros para sancionar um ministro do STF sem uma acusação formal aceita pela própria Corte — o que torna essas ameaças mais retóricas do que concretas.

 

Por fim, Alexandre de Moraes tem adotado uma postura pública firme e serena, o que contribui para transmitir confiança institucional. Ao se mostrar imperturbável diante das pressões, ele reforça a imagem de que a Justiça brasileira não se curvará a intimidações.

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