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"Mão fantasma": novo golpe do Pix usa acesso remoto para controlar celular da vítima
Empresa de segurança digital Kaspersky detectou 10.162 tentativas de fraudes desse tipo no Brasil desde 2024
Por Rádio JB
Publicado em 27/06/2025 08:04 • Atualizado 27/06/2025 08:07
BRASIL
Um novo golpe do Pix está causando prejuízo a vítimas no Brasil. Os criminosos utilizam programas de acesso remoto para acessar os celulares dos alvos e realizar transações de alto valor.
O golpe começa com uma ligação telefônica. Os criminosos — que se passam por representantes bancários — falam que há um problema na conta e enviam um link para instalação de aplicativo que, segundo eles, irá solucionar o problema.
A ferramenta, no entanto, permite o controle do dispositivo de forma remota. Os aplicativos estão disponíveis nas lojas oficiais da Apple e do Google.
O golpe é concluído quando a vítima entra no aplicativo do banco para que a "correção" seja feita e coloca a senha. Com acesso, o criminoso realiza uma transferência de valor elevado.
A empresa de segurança digital Kaspersky detectou 10.162 tentativas de fraudes desse tipo no Brasil desde 2024, conforme o Extra.
Como funciona o golpe da "mão fantasma"
- O fraudador entra em contato com a vítima por telefone se passando por um falso funcionário do banco. Usa várias abordagens para enganar o cliente: informa que a conta foi invadida, clonada, que há movimentações suspeitas, entre outras artimanhas
- O criminoso diz que vai enviar um link para a instalação de um aplicativo que irá solucionar o problema. Se o cliente instalar o aplicativo, o criminoso terá acesso a todos os dados que estão no celular
- Depois disso, o golpista pode tanto usar a senha fornecida pela própria vítima durante a ligação, pedir para que a pessoa faça o login no aplicativo ou mesmo localizar alguma senha no aparelho, já que alguns clientes costumam salvar em aplicativos que guardam anotações.
- O golpista afirma que fará a proteção do telefone e passa a utilizar o aplicativo bancário para fazer transferências para outras contas. Quando a vítima se dá conta, o dinheiro já foi pulverizado
Como se proteger
- Se receber esse tipo de contato por telefone, desconfie na hora
- Os bancos não realizam esse tipo de contato solicitando aos clientes para baixarem aplicativos
- Desligue o telefone e entre em contato com o banco por meio dos canais oficiais e de um outro telefone
- Caso seja vítima, entre em contato com seu banco imediatamente e registre o fato na Polícia Civil. É possível fazer isso diretamente em uma delegacia ou pela Delegacia Online: https://www.delegaciaonline.rs.gov.br/dol/#!/index/main
Fonte: Gaúcha ZH
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