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Operação apreende mais de 30 mil pares de tênis falsificados no RS
Nas três fase da Operação Fronteira, mais de 80 mil pares já foram recolhidos
Por Rádio JB
Publicado em 03/06/2025 20:32 • Atualizado 03/06/2025 20:33
Rio Grande do Sul
As ações da operação começaram em 7 de abril e se estenderam até final de maio - Foto: Ascom Sefaz

A Receita Estadual (RE), em parceria com a Polícia Civil, concluiu a terceira fase da Operação Fronteira, com foco no combate à entrada de tênis falsificados no Rio Grande do Sul. Ao todo, mais de 30 mil pares que replicavam modelos de marcas reconhecidas no mercado foram apreendidos. Iniciada em 7 de abril, a ação se estendeu até o final de maio. Os produtos eram originários da região de Nova Serrana, em Minas Gerais. As transportadoras estavam situadas em Porto Alegre, em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, e em Lajeado, no Vale do Taquari. Ao longo das três fases da operação, mais de 80 mil pares de tênis falsificados foram recolhidos.

A iniciativa integra uma série de atividades de fiscalização e de monitoramento para reprimir a circulação de mercadorias irregulares e promover a conformidade tributária nos setores econômicos. A prática não só gera prejuízos financeiros como afeta aqueles que operam de acordo com a legislação, criando uma concorrência desleal e impactando negativamente o desenvolvimento econômico do Estado. A RE estima que cerca de 1,5 milhão de pares de tênis falsificados ingressam no RS por ano.

A atuação da RE, que é vinculada à Secretaria da Fazenda, é resultado do trabalho conjunto do Grupo Especializado Setorial de Calçados e Vestuário – localizado nas Delegacias da Receita Estadual de Novo Hamburgo (4ª) e de Lajeado (13ª) –, da Delegacia do Trânsito de Mercadorias, da Central de Monitoramento de Operações (CMO) da Divisão de Fiscalização da RE, da Polícia Civil e de representantes das marcas lesadas.

Operação Fronteira

Inicialmente o trabalho feito pela RE foi de monitoramento detalhado das mercadorias, utilizando uma ampla análise de dados disponíveis. Isso incluiu a verificação das Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e), a identificação das transportadoras e o acompanhamento do trajeto dos veículos, intimando as transportadoras para apresentação dos produtos.

Quando a falsificação era confirmada, a Polícia Civil, por meio da Delegacia do Consumidor, era acionada para fazer a apreensão dos itens e designar as detentoras das marcas como depositárias. Depois, as detentoras das marcas efetuavam o recolhimento dos produtos e os armazenavam até a destinação final, conforme definição do Poder Judiciário – uma das possibilidades é a destruição das mercadorias falsificadas.

Sobre a CMO

A CMO, que prestou apoio para análise de dados durante a operação, é uma das 30 iniciativas previstas no programa Receita 2030+, que busca a modernização da administração tributária gaúcha. Essa abordagem analítica permite que as ações fiscais sejam mais eficazes, tornando possível identificar, de maneira precisa e seletiva, os veículos que transportam cargas monitoradas, evitando a abordagem daqueles que transitam de forma regular.

Por meio de atividades de monitoramento e intervenções seletivas, em integração com órgãos de fiscalização federais, estaduais e municipais e de segurança pública, A CMO tem como objetivo aprimorar continuamente o controle do fluxo interno e interestadual de veículos e de cargas. Com isso, busca-se promover a conformidade tributária dos contribuintes e o desenvolvimento econômico e social do Estado.

Texto: Ascom Sefaz

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