Nesta sexta-feira, 16 de maio de 2025, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez uma declaração contundente em relação às investigações que o envolvem no suposto plano de golpe de Estado no Brasil. Em meio a um clima de incerteza e tensão política, Bolsonaro afirmou categoricamente que não fugirá do país caso venha a ser condenado. "Alguns falam que eu devia sair do Brasil. Não vou sair do Brasil, me prendam, pô. Está previsto quarenta anos de cadeia, me prendam", declarou.

Essas palavras refletem não apenas a bravata característica de sua retórica, mas também a confiança em sua posição política e em sua base de apoio. O ex-presidente se defende veementemente, afirmando que as acusações são infundadas. "Qual crime? Crime impossível, da Minnie e do Pato Donald", ironizou, desprezando a gravidade das alegações que pesam contra ele.

Com 70 anos, Bolsonaro reconhece que, se condenado, sua pena pode chegar a impressionantes 39 anos de prisão. Apesar disso, sua retórica sugere uma disposição para enfrentar o sistema judicial, uma postura que já foi uma marca de seu tempo no cargo. "Vou morrer na cadeia", argumenta, talvez numa tentativa de enfatizar sua lealdade a seus princípios e à sua narrativa de perseguição política.

A afirmação do ex-presidente ressoa em um período conturbado da política brasileira, onde discussões sobre a democracia e os limites do poder estão em alta. Independentemente do desfecho das investigações, as palavras de Bolsonaro indicam que ele pretende permanecer como uma figura influente e polêmica no cenário nacional, pronto para enfrentar as consequências de suas ações.

A situação continua a evoluir, e o Brasil observa atentamente os próximos capítulos dessa história, que promete agitar ainda mais o cenário político do país.