O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos confirmou, no domingo (24), o primeiro caso humano de infecção pelo parasita carnívoro Cochliomyia hominivorax no país. O paciente teria contraído a condição após uma viagem, mas as autoridades não detalharam o local exato da exposição.
A confirmação ocorreu poucos dias após a visita da secretária do Departamento de Agricultura dos EUA, Brooke Rollins, ao Texas, estado que faz fronteira com o México. Na ocasião, Rollins anunciou a construção de uma unidade de produção de moscas esterilizadas, medida considerada estratégica para conter a disseminação da praga.
A mosca conhecida como Cochliomyia hominivorax deposita ovos em feridas abertas de animais de sangue quente, incluindo seres humanos. Ao eclodirem, as larvas perfuram a carne viva, podendo levar o hospedeiro à morte se não houver tratamento adequado.
Os sintomas variam, mas podem incluir a presença visível das larvas em feridas abertas, além de infestações no nariz, nos olhos ou na boca, segundo alertam especialistas.