O ex-presidente Jair Bolsonaro, que se destacou por sua postura polêmica durante e após seu mandato, manifestou recentemente sua opinião em relação à possibilidade de ser preso pela Polícia Federal (PF). Em uma entrevista à revista Bloomberg, Bolsonaro declarou: “Durmo bem, mas já estou preparado para ouvir a campainha tocar às seis da manhã: ‘É a Polícia Federal!’”. Essa afirmação reflete não apenas seu estado de espírito, mas também o contexto jurídico que o cerca, especialmente no que tange a investigações sobre tentativas de golpe, o caso das joias sauditas e a inserção de dados falsos em carteiras de vacinação.
A situação se torna ainda mais complexa com o envio do inquérito sobre a suposta trama golpista à Procuradoria-Geral da República (PGR), que agora tem a responsabilidade de avaliar os elementos apresentados e determinar a viabilidade de uma denúncia. É importante ressaltar que essa etapa pode incluir pedidos para diligências adicionais, o que pode prolongar a expectativa em torno do desfecho desse caso.
Além disso, a prisão do general Walter Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice na chapa de Bolsonaro, levantou questões sobre as implicações legais para o ex-presidente. O fato de um membro próximo ser detido traz um peso adicional à narrativa em torno do ex-mandatário e das alegações contra ele.
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